domingo, 10 de março de 2013


Restaurante de minhas quintas

Toda quinta eu tenho a oportunidade de almoçar nesse restaurante. É um espaço grande, cercado por árvores e com muitas mesas. Não posso negar que o local é muito bem frequentado, melhor dizendo, é demasiadamente frequentado. Sim, forma-se até fila para entrar. Os administradores do lugar afirmam que espera não é tão grande, porém, como frequentadora quase que assídua do restaurante, digo, com conhecimento de causa, que esperamos um tempo razoável até podermos adentrar no maravilhoso recinto democrático e acessível à grande parte da população. 

Quando o adjetivei como acessível, penso que me contradisse, afinal, esse ano houve uma tremenda inflação no valor dos almoços e jantares de lá. Foram aproximadamente 23 por cento de acréscimo no preço para estudantes. Se ainda o aumento fosse revertido em melhoras para a maravilhosa infraestrutura do refeitório, não haveria porque reclamar. Porém, pensando melhor na situação atual de minhas quintas-feiras, o restaurante que eu julgava excelente, não é tão agradável como parecia.

O local é ponto de encontro de um pessoal jovem, pertencente a diversas áreas do conhecimento. A maioria dos frequentadores faz parte das exatas, ou biológicas. Alguns estão todos os dias nesse restaurante e dizem não haver mudança no cardápio semanal, o que faz dos almoços e jantares algo não muito prazeroso. Para mim, que só tenho o privilégio de me alimentar lá às quintas, afirmo com sinceridade já ter enjoado do peixe frito com pirão.

Já ia me esquecendo de informar-lhes o endereço do restaurante. Ele fica nas redondezas de minha universidade. É conhecido, carinhosamente, como RU. Para você que ainda não conhece, indico uma visita ao ambiente um dia desses. Mas lembre-se, se estiver com pressa, chegue lá com algumas horas de antecedência, pois no nosso restaurante universitário, esperar menos que uma hora na fila de senhas para adentrar o recinto, é sair de lá como um vencedor.